Rompe-Pregas

Um Passado Manchado com Sangue Inocente

É certo de que muitos Invocadores tiveram inúmeras promoções ao decorrer deste último ano, com alguns até mesmo atingindo a tão sonhada Divisão Lendária, mas você conhece como foi a jornada dessas pessoas? Será que alguns desses Invocadores realmente merecem ser homenageados como heróis? Ou será que eles possuem algum passado obscuro devido a algum acontecimento em missão, decidindo varrer todos os problemas para debaixo do tapete? É com todos esses questionamentos que eu os apresento a história de uma missão solo de um de nossos queridos, ou talvez nem tão queridos, Invocadores Lendários: Yukio.

Naquela época o mesmo se encontrava na Divisão 3, batalhando com tudo que tinha para que sua força fosse reconhecida por todos, principalmente por Soraka, uma entidade que simboliza o altruísmo, a compaixão e a misericórdia, coisas das quais Yukio não parece ter estudado muito bem devido aos seus feitos dessa tal missão solo.

O vastaya e sua fiel companheira fada, Lucy, estavam encarregados de ajudar Goiânia, um vilarejo demaciano que estava passando por maus bocados devido a uma terrível e sombria criatura que ficou popularmente conhecida como “Rompe-Pregas”, que roubava o gado e atacava os moradores locais, trazendo consigo também inúmeras pragas e doenças. Além do medo que a criatura causava, os moradores eram tão pacíficos que tinham receio de matar um ser vivo, e foi por isso que Yukio foi chamado.

O Fauhwoon então se dirigiu até o vilarejo e iniciou sua busca pela criatura, começando pela suposta toca onde o rompe-pregas habitava. Com a ajuda de Lucy, Yukio conseguiu chegar ao fundo de toda essa história macabra, descobrindo que aquela toca realmente era seu lar, mas que ele não estava sozinho… Além de algumas outras criaturas bizarras que acompanhavam o rompe-pregas, também existiam pessoas loucas o suficiente no vilarejo para servir àquela criatura grotesca. Naquela noite, todos estavam unidos como um só em prol de um objetivo, executar um poderoso ritual que aniquilaria todos os moradores do vilarejo. E isso foi tudo que Yukio conseguiu recolher de informações daquele dia, pois quando ele estava próximo de encerrar aquele ritual e exterminar todas aquelas criaturas, ele simplesmente recuou devido aos seus ferimentos.

“Isso realmente foi o melhor a se fazer”, vocês devem estar pensando. Realmente, saber a hora de recuar é uma sabedoria para poucos. Recuar também faz parte de uma missão, mas até onde você deve recuar? Bom, para Yukio recuar significa se teleportar para o outro lado do continente, pois foi exatamente o que ele fez. Ao se ver em maus lençóis, o vastaya utilizou de sua magia para retornar ao seu lar, o arquipélago ioniano, a milhares de quilômetros de distância. Ele avisou rapidamente sobre o ocorrido para seus superiores, mas nem mesmo com a ajuda dos portais do Instituto o vilarejo pôde ser salvo, pois devido à distância do vilarejo pro Nexus de Demacia, o reforço só conseguiu chegar ao amanhecer, quando o ritual já havia se encerrado… e infelizmente não foi encontrado uma alma viva sequer no local, nem mesmo dos membros da seita.

“Não há um dia em que eu não me arrependa do que fiz.”, respondeu Yukio em sua estadia na Divisão Lendária, quando questionado sobre essa mancha em seu histórico do Instituto. “A criatura me subjugou e foi mais forte do que eu. Após isso, entrei diversos meses em reflexão e tentei me preparar para as próximas missões. Após aquele dia, não aceitei mais nenhuma falha!”. Após uma complexa crise existencial envolvendo balidos e um bom prato abarrotado de capim, ele continuou. “Sobre as criancinhas que deixei pra morrer? Não me recordo ao certo se haviam crianças no vilarejo, afinal, não consegui encontrar muitas… E a grande parte estava doente. Se tivesse os poderes que domino hoje em dia, eu certamente daria um jeito de resolver isso. Sinto muito pelo que causei a eles. Retornarei em seguida para lá para prestar minhas condolências e me certificar que nenhuma força do mal, demoníaca ou de outra origem, atue novamente na área.”

Nenhuma outra notícia sobre o paradeiro do rompe-pregas e sua seita foi ouvida desde aquele dia, então se você estiver andando por terras demacianas inocentemente para realizar uma simples missão ou apenas para dar um passeio no parque, tome muito cuidado para não virar mais uma das vítimas dessa criatura bizarra. Acredito que ninguém gostaria de descobrir na pele o porquê dessa criatura carregar este nome.

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