O Implacável Traficante de Frutos Mágicos

O Implacável Traficante de Frutos Mágicos

Pegue um recipiente e misture um pouco de suspense, frutos milagrosos, mistério, pequenas criaturas bizarras, dragões, reviravoltas, um pato louco e uma gota de sangue de darkin. Leve por alguns minutos no forno e prontinho, você tem uma missão da Divisão 1 perfeita para aniquilar alguns Iniciados. Mas claro, só se fossem Iniciados de alguma outra organização fora o Instituto da Guerra, pois os nossos colaboradores são mais fortes do que qualquer um possa imaginar, então é claro que uma missão com todos esses obstáculos seria apenas mais um passeio no parque durante um ensolarado dia no final de semana.

Mas essa história começa muito antes desses Iniciados sequer terem adentrado no Instituto, quando a Faculdade de Tecmaturgia ouviu alguns rumores de que algumas estranhas criaturas estavam traficando um misterioso fruto em Zaun nos últimos 12 anos. Os rumores diziam que essas criaturas sempre apareciam para comercializar esse fruto, que parecia ser uma simples maçã, duas vezes ao ano: uma vez durante o verão, quando a fruta apresentava efeitos curativos milagrosos, e uma vez durante o inverno, quando a fruta se tornava mais branca que um cadáver e tremendamente venenosa, mesmo ao simples contato com a pele. Essa fruta sempre era vendida por preços absurdos, mas os poderosos zaunitas que tinham dinheiro para tal, normalmente barões da química, não se importavam em pagar. Esses compradores sortudos diziam que poderiam ganhar muito mais do que a quantia que pagaram ao plantar as sementes da fruta para gerar novos produtos de comércio, mas sempre que as frutas germinavam na estação apropriada, ela produzia uma massa de brotos e raízes retorcidos e, pouco depois de atingir uns 60 centímetros, era roubada. A mesma provavelmente era surrupiada por algum invejoso ou um simples trombadinha de Zaun, mas era um fato bem estranho que todas as 24 frutas roubadas tenham desaparecido sempre na mesma época e da mesma forma.

Com tempo mais que o suficiente para estudar e investigar sobre esses rumores, a Faculdade de Tecmaturgia finalmente encontrou uma pista sobre o paradeiro das criaturas que comercializavam os frutos: algum lugar próximo a região de Kumangra, mais especificamente, da Fortaleza do Submundo. Ninguém sabe o que esse lugar foi no passado, mas os rumores sugerem que funcionava como refúgio de um antigo culto a dragões. Com o auxílio das informações compartilhadas pelo Professor Lymere e por Garon, um pirata da Nono Oceano, o grupo de Invocadores Talgen Hucrele, Sharwyn Hucrele, Sir. Braford e Karakas foi encaminhado de ir até essa tal fortaleza e fazer o reconhecimento do local, descobrindo também se os rumores dos frutos vindos de lá também eram verdadeiros. Mas infelizmente nenhuma dessas informações pôde ser revelada, pois o grupo nunca mais foi visto.

Temendo com o que pudesse ter acontecido com o grupo, o Professor Lymere não esperou nem mais um minuto sequer e encaminhou outro grupo de Invocadores para resgatar o primeiro, já que Kerowyn Hucrele, a matriarca de uma importante e poderosa família de mercadores piltovenses, o estava pressionando tanto para saber o paradeiro de seus filhos, oferecendo até mesmo uma gorda recompensa para trazê-los de volta, ou ao menos o anel com sinete de ouro usado por ambos, caso o pior tivesse acontecido com eles.

Então o grupo de novos Iniciados, compostos por Bassar, Duncan, Zuren Durevor, Varkey Flur e Laxus de Meltridge, também buscou recolher o máximo de informações possíveis sobre os rumores que envolviam a missão, tanto com o Professor Lymere quanto com Garon, que revelou algo que não havia sido contato nem mesmo ao primeiro grupo. Durante seus devaneios com o segundo grupo, já que é difícil encontrar Garon sóbrio, ele revelou que a última vez que ouviu alguém fazendo tantas perguntas sobre a Fortaleza do Submundo foi há 13 anos, quando um homem sinistro, chamado Duffy, com um gigantesco sapo de estimação com uma cartola bonita na cabeça parou em um dos bares que o pirata frequentava. Percebendo que tudo podia estar conectado, o pirata requisitou ao grupo que trouxessem um desses milagrosos frutos dos rumores, dizendo que poderia dobrar a recompensa oferecida pela contratante da missão e que poderia recomendá-los para fazer parte da Nono Oceano. E então, sem nem mais um segundo a perder, os Iniciados colocaram o pé na estrada o quanto antes, já que demorariam aproximadamente um dia e meio de viagem até chegar até a tal fortaleza misteriosa.

Ao chegarem no local desejado com o auxílio de um mapa oferecido pelo professor, após uma noite conturbada enfrentando pequenas criaturas semelhantes a árvores vivas e sem folhas, os Iniciados descobriram vestígios de que o antigo grupo também conseguiram chegar até ali onde estavam, um local com diversos pilares de pedra retorcidos e quebrados, próximos a uma estreita ravina, da qual o mapa indicava ser a localização da tal fortaleza. Um desses vestígios era uma corda amarrada a um dos pilares, que descia em direção a escuridão da ravina, revelando que o grupo havia descido até lá, provavelmente onde a fortaleza se escondia. Sem precisar da ajuda de nada ou ninguém, Laxus pulou em direção a ravina com tudo, pousando suavemente em uma espécie de parapeito de pedra. Quando observou ao seu redor, ele se deparou com criaturas que deram um certo trabalho para o grupo durante toda a sua estadia na fortaleza: grandes e nojentos ratos cheios de doenças. Laxus conseguiu acabar com um grupo deles presente no parapeito sozinho, mas isso era apenas o começo.

Descendo de maneira normal, os outros Iniciados acompanharam Laxus até o parapeito, e juntos desceram por algumas escadas sinuosas de pedra que pareciam ter sido entalhadas a muitos anos, até que chegaram a uma profundidade onde a luz do sol era inexistente, precisando do auxílio de tochas e lanternas para continuar em frente. Quando finalmente alcançaram o fim dos degraus, os Iniciados se depararam com a entrada da fortaleza, completamente em ruínas e caindo aos pedaços, mas que apesar disso, ainda estava repleta de armadilhas. Após enfrentarem mais alguns camaradinhas roedores, os Invocadores encontraram bizarras criaturas mortas logo no primeiro cômodo que entraram. Elas possuíam diversos cortes por todo seu corpo e uma estava até mesmo empalada na parede, como se tivessem sido atacadas por um certo grupo de aventureiros a alguns dias atrás. Enquanto investigavam os corpos, Varkey sentiu uma certa conexão com tais criaturas, como se elas também fossem yordles, assim como ele, mesmo que nunca as tivesse visto antes.

Prosseguindo sua jornada, o grupo continuou a andar e investigar todos os outros cômodos do local, até que se depararam com uma estranha criaturinha reptiliana que parecia estar chorando em frente a uma jaula vazia. Estranhamente, apenas Laxus parecia entender a criaturinha, que se revelou como Meepo, o que se mostrou essencial para toda a missão, pois com seu auxílio ao levá-los até a líder de sua tribo, o grupo adquiriu informações valiosas sobre o que realmente estava acontecendo ali embaixo.

Yusdrayl, a líder das criaturas nomeadas como Ophelis, revelou que eles eram herdeiros dos majestosos dragões infernais, e que por isso decidiram residir naquela fortaleza, que era considerado um local sagrado para eles, já que os dragões eram reverenciados ali há muito tempo. Além disso, ela também confirmou algumas informações das quais o grupo estava atrás, como a aparição do antigo grupo de Invocadores há dias atrás, mas que os mesmos desapareceram após confrontar os terríveis yordles que residiam na outra metade da fortaleza. Na verdade, o que estava acontecendo ali era uma grande disputa territorial entre a tribo vastaya dos Ophelis e a tribo yordle dos Ablublublé, as tais criaturas mortas que o grupo encontrou na entrada da fortaleza. Esses tais yordles estavam servindo a um misterioso e poderoso mago conhecido como “O Implacável”, que residia ainda mais abaixo da terra, onde havia uma árvore ancestral capaz de produzir um “fruto misterioso” que era dado como presente aos yordles, que faziam todas as suas vontades como seus servos, assim como as misteriosas criaturas que pareciam árvores vivas que atacaram os Iniciados na noite anterior.

Com essa torrente de informações adquiridas por Laxus, foi fácil conectar os pontos. Então aquele tal Duffy que Garon havia comentado com o grupo na verdade era esse tal “O Implacável”, e ele estava controlando esses yordles para que comercializassem os frutos em Zaun, que parecia gerar novas dessas tais criaturas árvores quando eram plantadas por seus compradores. E que além ter sequestrado o primeiro grupo de Invocadores responsável por recolher tais informações, ele também parecia ter sequestrado o dragão de estimação dos Ophelis, motivo pelo qual encontraram Meepo chorando, pois o mesmo estava encarregado de cuidar do mesmo. Percebendo que poderiam tirar proveito um do outro, os Ophelis decidiram se unir com os Iniciados para acabar com a ameaça de Duffy e dos yordles, mas apenas se os Invocadores conseguissem resgatar o dragão sequestrado. Laxus então fechou o acordo com o Yusdrayl e o grupo prosseguiu pela metade da fortaleza dominada pelos yordles, sendo guiados por Meepo, já que ele conhecia todo aquele labirinto de corredores.

Enquanto se aventuravam pela masmorra, infelizmente descobriram o corpo do pobre Karakas, um dos Iniciados do primeiro grupo, que jazia no meio de um ninho de ratos, os quais foram aniquilados pelo grupo. Além dessas criaturas, diversos yordles também foram encontrados pelo caminho, de todos os tamanhos e cores. Uns se assimilavam a baixinhos humanos bigodudos, outros a animais como coiotes e coelhos, algo completamente diferente daqueles encontrados na entrada da fortaleza, mas que apesar das diferenças, todos lutavam pela mesma causa. Encarando diferentes tipos de combate, Meepo e os Iniciados foram mais que o necessário para acabar com a ameaça dos yordles, que se irritavam constantemente com as macabras risadas de Varkey, fazendo com que os mesmos não pudessem se concentrar direito durante as batalhas. Mas tudo que é bom dura pouco, pois as coisas estavam prestes a virar de cabeça para baixo…

Durante a exploração dos diversos cômodos da fortaleza, o grupo finalmente encontrou o quarto onde o dragão dos Ophelis estava aprisionado. Laxus, que também tinha a capacidade de conversar com o dragão, tentou convencê-lo a voltar com seu grupo, mas assim que a criatura viu Meepo, se enfureceu e começou a atacar a todos violentamente, pois aparentemente o dragão odiava ficar trancafiado na gaiola onde antes residia, e não queria voltar para lá de jeito nenhum. Foi um combate fervoroso e voraz, mas que felizmente não houveram baixas, a não ser… bom, do próprio dragão.

Em meio a tanta trocações de golpes e baforadas venenosas, Laxus não conseguiu conter o seu poder e liberou uma potente descarga elétrica contra a criatura, aniquilando-a no mesmo instante. Ao ver aquela cena, Meepo ficou horrorizado, pois ele considerava os Iniciados como seus heróis, e ver o dragão morrendo nas mãos de Laxus daquela forma só destruiu suas esperanças de que tudo terminaria bem. O pequeno Ophelis não aguardou muito pro que viria em seguida quando viu o corpo do precioso animalzinho de estimação de sua líder ao chão, imediatamente retornando até o covil de sua tribo para que pudesse receber sua punição. Os Iniciados ficaram com medo do que poderia acontecer quando Yusdrayl descobrisse sobre o acontecido, mas decidiram não interromper a caminhada de Meepo, por estarem sem graça demais com a situação.

Sabendo que haviam acabado de perder o apoio dos Ophelis, o grupo decidiu continuar seu objetivo de encontrar os irmãos Hucrele por si mesmos, mas para isso precisavam descansar antes. E foi durante sua busca por um abrigo que o grupo encontrou alguns prisioneiros dos yordles: três Ophelis e uma gentil yordle zaunita conhecida como Ery Timbers. Após serem libertados, os Ophelis agradeceram pela ajuda e decidiram retornar ao seu covil, já Ery se sentiu tão agradecida por ter sido resgatada que decidiu retribuir o favor ao grupo, os auxiliando em seu objetivo de encontrar os irmãos da melhor forma que poderia. E para começar esse processo, ela compartilhou tudo que sabia até então enquanto o grupo descansava, revelando que havia sido raptada pelos yordles enquanto caminhava pela Estrada Velha atrás de tesouros, que a árvore que Duffy cuidava era conhecida como Gulthiaas e que os Invocadores Talgen, Sharwyn e Braford ficaram presos juntos com ela há cerca de uma semana, mas que Duffy precisou deles por algum motivo misterioso e depois disso, ela nunca mais os viu.

Temendo o que poderia ter acontecido com eles da pior forma, o grupo decidiu continuar sua exploração pela masmorra, encontrando muitos outros yordles até chegarem ao seu covil, onde diversos yordles crianças e velhos também moravam. Ocorreu então um verdadeiro banho de sangue, com todos os yordles que não tinham a capacidade de lutar correndo desesperados por suas vidas, enquanto os Invocadores aniquilavam qualquer um que obstruísse seu caminho, até que eles finalmente alcançaram o cômodo onde o líder dos yordles habitava, uma criatura monstruosa semelhante a um pássaro humanoide com mais de dois metros de altura, conhecido como Tweety.

Mesmo após terem executado muitos de seus guerreiros, o grupo tentou negociar com o chefe da tribo para que não houvesse mais baixas, e durante tal negociação foi revelado que Tweety havia executado Talgen Hucrele a sangue frio e mandado Sharwyn e Braford para Duffy, lá embaixo no macabro Bosque do Crepúsculo. Com tal informação revelada, Varkey também percebeu que a monstruosidade usava um anel em um de seus dedos, o mesmo anel que o grupo estava atrás. Achando que tudo poderia ser resolvido através de mais um combate ao invés de tentar resolver as coisas amigavelmente, Varkey começou a atacar Tweety e seus guarda-costas antes mesmo deles poderem reagir, e seu grupo, surpreso com sua atitude, somente o acompanhou para que ele não lutasse sozinho, mesmo que não estivessem tão a favor de suas atitudes. E com mais um combate encerrado de tantos que já haviam sido iniciados até ali, o grupo só tinha vontade de voltar para casa já que haviam conseguido metade de seu objetivo, mas tanto Sharwyn quanto Sir Braford poderiam ainda estar vivos. Nem que houvesse uma mínima chance para isso, o grupo decidiu seguir com seu senso de justiça e prosseguiram em direção ao tal Bosque do Crepúsculo, afundando ainda mais pelo solo.

Ao chegarem ao nível do bosque, descobriram muito mais cômodos para serem explorados, mas eles não desistiram e continuaram sua jornada atrás da herdeira perdida dos Hucrele, mas após mais confrontos com yordles traiçoeiros, árvores vivas, serpentes que cuspiam fogo e um macabro espírito feitos de sombras que quase sugou a vida de Varkey, os Iniciados perceberam que apesar de fortes, não eram invencíveis, então decidiram encontrar um cômodo seguro para que todos pudessem descansar e dormir um pouco. Os Iniciados já não faziam ideia de a quanto tempo não viam a luz do sol, eles não tinham noção alguma do tempo ali embaixo, já que todo lugar que visitavam estava envolvido pela escuridão ou, no máximo, uma luz bruxuleante de uma tocha.

Assim que despertaram após uma calma noite de sono, onde felizmente nenhum inimigo os incomodou, o grupo decidiu que finalmente acabariam com tudo aquilo de uma vez por todas, para que pudessem sair dali o mais rápido possível. Dito e feito, não demorou muito até que finalmente encontraram o tal bosque, onde Duffy, um homem velho, barbudo e encapuzado, parecia estar estudando uma árvore gigantesca no meio do bosque, a tal Árvore Gulthiaas. Apesar de ter seu território invadido, ele não parecia surpreso com o grupo de Iniciados a sua frente, estando bem preparado com seus guarda-costas: um bando de árvores vivas, um grande sapo de cartola e os pobres Braford e Sharwyn, que pareciam estar sendo controlados pelo mago. O mesmo riu perante àquela situação, dizendo que os Iniciados não tinham chance contra ele e que poderiam se render bem ali, pois ele seria benevolente com todos. Os Invocadores então começaram a se preparar nesse momento, pois o que parecia ser o combate final estava prestes a se iniciar a qualquer instante, e nenhum dos lados queria sair derrotado.

Em um instante, uma chuva de disparos arcanos, tilintares de lâminas e sons de ossos sendo esmagados começou a ecoar por todo o bosque, mas foi quando Duffy recebeu o primeiro ataque que todos se surpreenderam. Era tanta coisa para processar ao mesmo tempo que ele não conseguiu manter seja lá o que estivesse mantendo sua forma de humano idoso, revelando o que parecia ser mais um daqueles yordles de aparência bizarra, mas dessa vez, se assemelhando bastante a um pato de plumagem negra. Ele ficou extremamente furioso por todos terem descoberto sua verdadeira forma, liberando poderosas magias contra o grupo de Invocadores, mas que no final conseguiram fazer com que o bem se sobressaísse contra o mal, executando a vil criatura. Infelizmente durante o combate, eles acabaram matando Sir Braford, conseguindo resgatar apenas Sharwyn, que apesar de Duffy ter sido derrotado, ainda continuou com seu estranho jeito como se estivesse sendo controlada ou possuída por algo.

Temendo que a mesma pudesse estar sendo controlada na verdade pela própria árvore, que foi revelada ter envolvimento com a força dos antigos e poderosos Darkin, os Iniciados decidiram atear fogo na mesma, acabando de uma vez por todas com os problemas daquele lugar, mas claro, não sem antes recolher o milagroso fruto requisitado por Garon. Quando o fogo começou a se alastrar pelo local, os Iniciados partiram dali o mais rápido possível para os níveis acima, sem nem ao menos olharem para trás.

Quando já estavam próximos à porta, prestes a subir as escadas para retornar a superfície, Laxus decidiu retornar até Yusdrayl, devido a forte conexão que ele sentiu com a mesma, para avisá-la que em breve as chamas atingiram aquele local. Temendo que ele pudesse se meter numa enrascada, Varkey e Ery decidiram segui-lo. Quando chegaram ao covil dos Ophelis, Meepo estava bem ao lado do trono de Yusdrayl, o que significava que ele havia contado tudo o que Laxus havia feito com o dragão de sua líder. Mesmo com Laxus dizendo que todos ali estavam em perigo, Yusdrayl não deu ouvidos e ordenou que seus servos investissem sobre os Iniciados e os executassem, assim como executaram seu dragão. Triste com a situação, Laxus só pôde aceitar a atitude de Yusdrayl e ordenou que seus aliados recuassem, pois ele iria logo atrás. E então, após matar alguns dos Ophelis em sua cola, Laxus, Varkey e Ery conseguem escapar e chegar até o parapeito próximo a superfície da ravina, onde Bassar, Duncan, Zuren e Sharwyn estavam aguardando. E juntos, todos finalmente conseguiram fugir dali, após longas 28 horas enfurnadas naquele lugar tenebroso.

Durante sua viagem de volta, com mais um dia e meio com o pé na estrada, Sharwyn parou de andar subitamente e foi ao chão. Quando investigaram seu corpo, ele não tinha mais pulso, o que significava que os Iniciados não conseguiram resgatar ninguém do primeiro grupo de Invocadores desaparecidos. Ninguém entendeu o que tinha acontecido, era como se Sharwyn houvesse se tornado uma espécie de zumbi da árvore, e com a morte da mesma, Sharwyn não durou muito após sua morte. Apesar dessa triste notícia, os Iniciados pelo menos conseguiram levar o corpo da pobre Invocadora de volta, que foi entregue a Kerowyn Hucrele junto ao anel de seu primogênito, de certa forma concluindo o objetivo da missão imposto ao grupo de Iniciados, mesmo que tudo tivesse terminado com um final tão trágico.

Além do acordo com Kerowyn, o grupo também resolveu seus deveres com Garon, entregando-lhe o último fruto da Árvore de Gulthiaas. Extremamente animado com o item em suas mãos, ele convidou todos para fazer parte de sua tal facção, da qual todos recusaram o convite, com exceção de Varkey, que ficou bem animado por fazer parte de uma nova organização além do Instituto. Como uma forma de passar essa boa atitude de Garon adiante, Varkey também decidiu chamar alguém para a sua organização: o Instituto da Guerra. Já que o yordle foi o que mais se aproximou de Ery durante sua jornada na fortaleza, ele decidiu apresentá-la ao Professor Lymere, lhe contando todos os feitos que a mesma fez para ajudar seu grupo, dizendo que ela era muito digna de se tornar membro da organização. O professor ficou maravilhado com tudo que ouviu sobre a gentil yordle e lhe fez o convite, que ela amigavelmente aceitou.

Toda a equipe do Jornal da Justiça deseja boa sorte nas futuras missões de Ery e que ela tenha uma carreira incrível pela frente, com muitos sucessos em seu histórico e que ela possa retribuir o favor de Varkey com outras pessoas, chamando muito mais colaboradores para ingressar no Instituto e fazer parte desta grande família. E você, meu querido Invocador, o que está esperando? Não exite de espalhar a palavra do Instituto para novos horizontes (mas de forma discreta, pelo amor de tudo que é mais sagrado). Nunca se sabe as pessoas incríveis que ainda podemos conhecer num futuro não tão distante.

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One thought on “O Implacável Traficante de Frutos Mágicos

  1. Olá meus amores, Lana aqui. Remexi em alguns de meus arquivos perdidos e consegui resgatar algumas notícias das missões que realizamos no ano passado. E como é sempre bom relembrar (e para que eu possa aproveitar essas matérias já prontas), entregarei a vocês essa nostalgia gostosa de uma época incrível que vivemos juntos. Espero que apreciem. Com amor, Lana 💖​💖​

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