Quem diria, viu… Eu não posso nem tirar as minhas merecidas férias que as pessoas decidem se explodir por aí. “Mas Lana, como assim ‘se explodir’?” você deve estar pensando. É isso mesmo que você leu, meu caro aventureiro. Digamos que as coisas não começaram nada bem para alguns Iniciados desafortunados.
Tudo começou quando o Instituto foi relatado que uma vila nas planícies de Demacia estava tendo alguns problemas com uma infestação de animais peçonhentos. No início, os membros do Instituto responsáveis pela área demaciana não pareciam se incomodar muito por aparentar ser apenas a natureza seguindo o seu caminho, até que um aventureiro experiente em répteis relatou que a presença de tais animais naquela região era muito incomum. Com tamanha bizarrice, os aventureiros Katherine Harlaown, Takahashi Ippo, Kimiko, Ramim Rocha e Emilly foram encaminhados ao local para investigarem sobre o caso.
Ao chegarem na região, o grupo investigou a área e descobriu que as tais criaturas pareciam vir das montanhas ao norte da vila, para onde se direcionaram para poder desvendar o mistério. Durante o percurso, eles deram o azar de encontrar algumas das criaturas, gigantescas serpentes venenosas com grandes olhos brilhantes que pareciam transbordar poder arcano, algo que não é incomum de se ver Runeterra afora.
Após esse não tão complicado encontro, os aventureiros continuaram com sua missão de investigar o porquê daquelas serpentes estarem agindo de forma tão estranha. Ainda pelo caminho, o grupo notou que o solo parecia corrompido, a grama não crescia, as árvores descascavam, a terra estava seca, infértil e sem vida, mesmo sob a luz do sol ela parecia não ganhar nutrientes, e quanto mais eles caminhavam numa certa direção, pior parecia a situação. Seguindo esse rastro não natural, os aventureiros se depararam com uma pequena cabana nos arredores das montanhas.
Observando brevemente a cabana, o terreno ao seu redor também estava corrompido, talvez até como se ela emanasse a tal aura consumidora de vidas. Sem exitar, o grupo foi logo batendo na porta da frente para saber quem morava ali. Emilly já foi logo gritando para saber se tinha alguém morando ali, mas ela não ouviu bem a resposta que queria, apenas o sibilo de cobras e alguns passos. Quando isso aconteceu, Katherine meteu um baita chutão na porta, o que fez esta a vir abaixo, mas foi aí que tudo deu errado…
Talvez pelo medo do barulho das cobras, ou até por ter tomado um susto com o impacto do pé de Katherine contra a porta, Emilly veio a ruir, levanto esta ruína a todo o seu grupo também. Não se sabe quais exatamentes foram as causas, mas depois de muito investigar sobre, levou-se a conclusão que a magia de Emilly entrou em colapso perante a perigosa situação e simplesmente a fez entrar em combustão espontânea, fazendo seu corpo ser envolvido em poderosas chamas, que tirou a vida de todos os seus companheiros presentes no local, a não ser uma pessoa…
Ramim Rocha, o que parece ter sido o aventureiro mais ágil no momento, ou talvez só o que estivesse vestindo mais roupas à prova de fogo, foi o único sobrevivente de tal catástrofe… bom, o único sobrevivente dos aventureiro encarregados pela missão, pois parece que seja lá quem estivesse morando naquela cabana acabou fazendo companhia para Ramim.
“Eu já reportei o que aconteceu na missão.” respondeu Ramim, após nossa equipe questioná-lo sobre o que aconteceu após a explosão. “Desconheço quem quer que seja essa tal de “Emilly”, mas o que aconteceu na cabana foi simples. Fomos questionar esse tal doutor, ele não queria dar respostas, arrombamos a porta e uma explosão aconteceu. Acordei sendo tratado pelo homem na cabana, que me questionou sobre o que aconteceu. Chegamos a conclusão que a explosão foi causada por um terceiro, e sabendo disso, ele então me liberou.”
É uma pena que um de nossos aventureiros tenha passado por uma situação tão traumatizante, e esperamos que as cicatrizes de Ramim possam se curar ou melhorar daqui a alguns meses. Mas apesar da grande pena que todos devem sentir por Ramim no momento, nossa equipe o questionou do porquê ele ter deixado esse tal “doutor”, que parecia estar estudando sobre os répteis, escapar. Já que ele era o principal suspeito no momento, ele deveria ser interrogado ou levado até as autoridades, não? Mas ao ser questionado, Ramim apenas respondeu:
“É…Não tenho mais nada a dizer.”
Tadinho. Ele ainda deve estar passando por muitos problemas após toda essa situação traumática. Toda a equipe do Jornal da Justiça deseja melhoras para Ramim e espera muitos êxitos em suas próximas missões.