O Doutor Frederick, um cientista biruta de Piltover, a Cidade do Progresso, recorreu ao Instituto para que um grupo de corajosos aventureiros o ajudassem em sua pesquisa sobre cristais elementais de poder que estão espalhados em pontos extremamente específicos de Runeterra. De acordo com ele, esses cristais servirão para o avanço da tecnologia hextec, servindo para a confecção de armas, construtos, dispositivos e alguns outros aparatos, mas que primeiro precisam ser estudados e analisados em uma máquina que ele mesmo construiu para o seu laboratório, no subsolo de sua casa. Por algum motivo, ou não, o cientista mencionou que tais cristais possuem as sete cores do arco-íris e que, devido a isso, precisam entrar na máquina na ordem em que as cores são apresentadas no fenômeno óptico. Iniciou-se então a caçada ao primeiro destes cristais, o cristal violeta.
O audacioso grupo convocado para tal missão era composto por Murphy, Lushen Inferos, Can Bell, Kova e Raiton, aqueles que nunca imaginariam que uma simples missão de aventura poderia terminar em uma grande catástrofe, pois nem todos os Invocadores retornaram neste dia, e aqueles aqueles que retornaram voltaram com sequelas bem graves. De acordo com os sobreviventes Lushen, Raiton e Kova, eles tiveram que caçar o cristal que se encontrava na Ilha da Montanha Cavernosa, uma pequena ilha inabitada do arquipélago das Ilhas da Chama Azul, dominada por cobras venenosas. Lá eles tiveram que atravessar a floresta infestada de serpentes venenosas até chegar a caverna principal da ilha, onde encontrariam uma pequena criatura, aparentemente inofensiva, que seria a portadora do cristal violeta. Mas o que parecia ser fácil demais acabou passando por uma grande reviravolta que quase aniquilou todo o grupo.
A caverna, que inicialmente parecia habitada apenas por aquela criaturinha, parecia estar sendo protegida por “bruxas”, mortos-vivos, elementais e criaturas da própria natureza, sendo elas um filhotinho de dragão e uma enorme hidra de, inicialmente, cinco cabeças. O grupo lutou com todas as suas forças contra as criaturas, conseguindo derrotar muitas delas, mas não conseguiram ser páreos para a tal hidra, que sempre que tinha uma de suas cabeças arrancadas, nasciam duas no lugar, chegando a um total de dez cabeças. Depois de perderem dois aliados, o grupo viu que não conseguiriam ganhar a luta, então Kova decidiu matar a pequena criatura que portava o cristal e Lushen conseguiu capturá-la, completando o objetivo da missão. Com isso em mente, o grupo fugiu do lar da hidra sem nem olhar para trás, o que fez com que Raiton fosse ferido enquanto todos fugiam. Como não podiam perder tempo examinando o corpo de seu colega, Kova, com apenas um de seus braços, e Lushen, com um grande rasgo em seu rosto lupino, fugiram da ilha, acreditando que eles dois foram os únicos sobreviventes. Mal sabiam eles que Raiton ainda estava vivo.
“Me senti abandonado!”, declarou Raiton após ter conseguido retornar ao Instituto com vida. “Percebi que meus parceiros de equipe não se importavam tanto comigo quanto eu me importava com os meus companheiros. Dei minha própria vida pra protegê-los! E minha recompensa por isso? Ser abandonado naquela ilha.”
Kova e Lushen conseguiram entregar o cristal ao Doutor Frederick, mas a que custo? De acordo com o cientista, ele continuará sua pesquisa sobre o restante dos cristais, agora na procura do cristal anil. Mas será que toda essa busca e matança realmente valerá a pena? Será que as outras caçadas serão que nem a primeira? De qualquer forma, todos os Invocadores que, algum dia, aceitarem a missão deste cientista louco, é melhor que repensem antes de concordarem com uma passagem só de ida para algum lugar além do arco-íris.