Olá, Aventureiro!
Recentemente estávamos trabalhando em um projeto para criar um calendário para o Instituto, algo que iria facilitar o desenvolvimento de eventos para os jogadores do Discord, além de não nos limitar aos eventos relacionados à Riot Games®.
Conforme desenvolvíamos a ideia, criamos 2 dias especiais no ano para homenagear as duas organizações que fundaram o Instituto da Guerra, só que isso subiu um questionamento… o que eram exatamente os Arquimagos e o Protetorado?
Por causa disso relemos a história já existente do nosso universo do Instituto e notamos que não havia uma resposta clara para nossa pergunta, e logo fomos atrás de informações que poderiam nos ajudar a desenvolver isso, desde o antigo Jornal da Justiça até a linha de skins Saqueadores vs Vigias.
Por mais estranho que possa parecer, essa linha de skins está diretamente relacionada às duas organizações fundadoras. Caso esteja curioso, você pode ler a história dessas skins clicando aqui.
Agora, com uma base em mãos, eu (Luke) e o Kharmans aprofundamos a história sobre as duas organizações e sua relação com as Guerras Rúnicas… espero que gostem da leitura:
Um Pouco de História
A fundação do Instituto da Guerra se deu ao final das Guerras Rúnicas, onde os Arquimagos e o Protetorado se uniram para que pudessem dar fim ao inescrupuloso avanço dos Portadores das Runas Globais, pessoas que cederam à tentação e cobiçaram por tomar Runeterra para si.
Porém, apesar dessa aliança, no princípio ambas as Ordens eram inimigos que juraram destruir um ao outro…
Os Arquimagos
Milênios atrás, no continente de Valoran, existiam diversas tribos espalhadas pelo continente que constantemente entravam em conflitos entre si, criando um ambiente impiedoso e cruel onde apenas os mais fortes poderiam sobreviver. No meio desses conflitos, uma pequena tribo de guerreiros capazes de controlar o arcano se sobressaiu, eles eram conhecidos por sua ferocidade, brutalidade e sagacidade, sobrepujando todos que entravam em seu caminho.
Conforme derrotavam seus inimigos, essa tribo de magos guerreiros absorviam as tribos perdedoras e treinavam aqueles que eram capazes de lutar. Conforme os anos se passaram, essa tribo se tornou uma vila, e de uma vila logo se tornara uma cidade. Seu povo passou a ser conhecido como Arquimagos, guerreiros implacáveis, impiedosos e que conquistavam qualquer um que ousasse os enfrentar.
Séculos se passaram e a sociedade dos Arquimagos só crescia e se expandia, se tornando um império segregado em diversas castas guerreiras, cuja ascensão e queda dependia de suas vitórias em meio ao combate. Quem quer que os visse de fora, apenas podia ver sua brutalidade, não enxergando a ordem rígida de leis que possuíam internamente.
Esse poderoso império chegou em um ponto onde haviam conquistado mais da metade de Valoran, e, por conta disso, seu governo se tornara descentralizado. Composto por diversos líderes espalhados pelo continente, a maneira como seu povo ficou à mercê daqueles que comandavam uma região, surgindo diversos tiranos cruéis que não se importavam em passar por cima dos camponeses para que seus superiores se sentissem confortáveis.
O Protetorado
Com o crescimento do domínio dos Arquimagos, algumas pessoas sentiram a necessidade de parar o avanço dessa organização, que espalhava violência e morte por toda Runeterra, de maneira desenfreada e brutal. Assim nascia o Protetorado, uma ordem dedicada a impedir os Arquimagos.
Inicialmente, era uma organização composta por camponeses, fazendeiros e pessoas simples, sem nenhum treinamento ou dom arcano, unidas apenas pela vontade de sobreviver. Com o passar do tempo, a organização foi tomando força, com mais e mais pessoas aderindo ao movimento.
Diferente de seus inimigos, o Protetorado buscava ampliar seu poder através de laços feitos com outros povos que, assim como eles, se opunham aos Arquimagos. Dessa forma, alianças eram feitas, territórios cresciam e as batalhas contra seus algozes começaram a ser travadas de igual para igual. As pessoas começaram a ser treinadas na arte da batalha. Camponeses aprendiam a empunhar espadas, fazendeiros estudavam sobre estratégias de guerra e os jovens despertavam seus dons arcanos.
Novamente, como uma forma a se opor aos Arquimagos, essa ordem criou rigorosas leis para as nações que faziam parte de seu grupo, visto que a forma selvagem com que os Arquimagos viviam era um reflexo do que eles eram na época. A última coisa que o Protetorado queria era se tornar como eles.
Com o passar dos anos, mais e mais nações se juntaram ao Protetorado, que crescia em força e número, criando um fronte capaz de contrapor o poder dos guerreiros dos Arquimagos.
Conforme a guerra seguia, os Arquimagos buscavam novas formas de conseguir subjugar novamente essa ordem de camponeses, e logo seus conjuradores mais poderosos e influentes encontraram uma fonte de poder que ia além de qualquer coisa já conhecida por uma criatura viva, as Runas Globais.
As Guerras Rúnicas
Após a descoberta das Runas, os guerreiros do Protetorado, dia após dia, eram massacrados nos campos de batalha. Seus números diminuiam e suas nações começaram novamente a serem tomadas.
Ao longo do uso constante das Runas Globais, a cobiça dos Arquimagos crescia juntamente de seu poder. Esse poder ficou cada vez mais forte, desejando que fosse usado, criando um chamado na mente daqueles fracos de espírito. Muitos quiseram reivindicar esse poder para si, mas apenas poucos conseguiram resistir, sendo conhecidos como os Portadores das Runas.
Esses portadores se tornaram mais e mais independentes e instáveis durante a guerra, virando-se contra os próprios Arquimagos, alegando serem superiores e considerando a si mesmos como uma raça acima de simples mortais. Para demonstrar sua superioridade, um único portador destruiu completamente uma das maiores cidades do império dos Arquimagos, deixando um rastro de morte e destruição onde nem mesmo a terra pôde resistir.
O caminho por onde esses portadores passavam, transformava campos de pedra sobre pedra em santuários de vida e magia, além de esculpir montanhas, secar oceanos e incinerar os céus.
Por conta dessa revolta instaurada e a constatação de um poder destrutivo jamais visto, os líderes dos Arquimagos buscaram, de joelhos, uma trégua com o Protetorado. Este, também presenciando os atos que as Runas Globais eram capazes de fazer, aceitou sua proposta.
Além dessa recente aliança, todas as criaturas vivas de Runeterra perceberam a força destrutiva que essas runas possuíam, e poucos tiveram a coragem de se unir à batalha para contê-las. Foi quando um feiticeiro, Tyrus, e seu aprendiz, Ryze, se juntaram à essa causa após terem percorrido todos os povoados de Valoran e testemunhado, horrorizados e em primeira mão, todo o poder destrutivo das Runas Globais.
Ryze desejava fazer parte do conflito e emprestar suas habilidades mágicas para deter esse poder irrefreável, porém, Tyrus se manteve firme. Sempre que encontrava os possuidores das Runas Globais, Tyrus implorava por autocontrole. Muitos portadores encontraram sensatez com a ameaça da aniquilação total, e alguns até concordaram em entregar suas runas a ele.
Juntamente com a aliança dos Arquimagos e do Protetorado, eles buscaram uma maneira de resistir e contrapor o poder das runas obtidas por Tyrus, estudando maneiras de sobrepuja-las ou resistir à elas. Tyrus continuou sua peregrinação em busca de encontrar sensatez nos Portadores das Runas, porém Ryze se manteve com a aliança, buscando uma maneira de construir um cofre em que o chamado das runas não pudesse ser escutado.
As pesquisas da aliança os levaram às florestas ao oeste de Valoran, um local completamente petrificado por conta do uso das Runas Globais. Uma floresta que não era afetada pela magia e que parecia anular seus efeitos. Lá, foram construídas bases subterrâneas, entre as raízes das árvores.
Moldando as raízes, a aliança pôde criar espaços em que as runas pudessem ser alocadas e estudadas sem corromper a mente daqueles próximos à elas. Foi quando Ryze descobriu que seu mestre havia sucumbido ao poder de não uma, mas duas Runas Globais, e partiu para detê-lo.
Enquanto o aprendiz estava fora, a aliança aprendeu a utilizar as propriedades protetoras da floresta petrificada em conjunto com uma liga metálica, criando trajes que conseguiam resistir aos efeitos mágicos das Runas Globais e pudessem ser utilizados em combate. Porém, apenas com o contato do sangue de seus portadores, a verdadeira capacidade desses trajes surgiu, criando um vínculo inquebrável entre o objeto e o portador, fazendo destes os primeiros Vigias.
Os Vigias
Com o uso do traje, a força, velocidade, resistência e poderes inatos dos Vigias foram aflorados, ampliando suas capacidades em combate e criando um verdadeiro exército capaz de enfrentar a magia das Runas Globais.
Mesmo com as habilidades concedidas pelos trajes, muitos de seus usuários pereceram no campo de batalha, em seus diversos frontes. Por não possuírem tempo suficiente para honrar os que caíram, os guerreiros eram enterrados nos mesmos locais que morriam, por qualquer aliado que os encontrassem, fazendo com que a maioria dos trajes se perdesse com o passar do tempo.
Seu uso constante fez com que novas capacidades dos trajes fossem descobertas. Absorvendo a magia que era conjurada contra eles, os Vigias podiam redirecionar essa magia para finalmente derrotar os Portadores das Runas.
O Instituto da Guerra
Com o final das Guerras Rúnicas, morriam as ordens dos Arquimagos e do Protetorado, mas nascia da união de seus membros e de seus ideais, o Instituto da Guerra.
Com o lema paradoxal de que “A paz é a única coisa pela qual vale a pena guerrear”, o Instituto rapidamente utilizou os recursos financeiros, intelectuais, mágicos e logísticos das duas organizações do passado e se espalhou por toda Runeterra. Mantendo-se secreta da maior parte do povo, os governantes e reis rapidamente aprenderam que essa organização não tomava partido em disputas, mas atuava para que grandes ameaças jamais voltassem a aterrorizar Runeterra.
Atualmente, o conhecimento sobre o Instituto não é de domínio público. Seus Nexus estão espalhadas por todos os lugares, auxiliando nos problemas locais e investigando possíveis ameaças que estão por vir. Assim, diariamente o Instituto envia centenas de aventureiros para os mais diversos pontos do planeta.
Não é incomum ver entre esses aventureiros, pessoas das mais diferentes origens e regiões, algumas vezes podendo ser até inimigos mortais, mas, assim como seus fundadores, deixando suas desavenças de lado em prol de uma única certeza: Runeterra é preciosa demais e deve ser protegida!