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Demônia Torturadora Foge Para Zaun

Por essa, nem os Vigias de Piltover, a Cidade do Progresso, nem o próprio Instituto esperavam. Uma simples mulher, conhecida por muitos anos como Bethany Torek, conseguiu enganar a todos ao se instaurar dentro de um dos famosos clãs mercantis piltovenses, ganhando a confiança de muitos e, até mesmo, atingindo a liderança da família Torek. Através de seu poder e influência dentro do clã, ela conseguiu uma forma de entrar em contato com um Magistrado do Instituto, requerindo que um grupo a ajudasse a encontrar sua irmã que estava desaparecida há 4 dias, uma missão simples e fácil para os Invocadores da Divisão 1, pelo menos é o que aparentava ser. 

Os Iniciados investigaram o quarto da irmã de Bethany para descobrir pistas sobre seu paradeiro, adquirindo informações de que a mesma poderia estar em um importante teatro local. Ao chegarem no estabelecimento, os Invocadores foram surpresos por uma voz misteriosa que revelou ter raptado Bethany, a contratante da missão, e que o grupo deveria passar por alguns desafios para encontrá-la, como se tudo fosse um grande jogo. Os aventureiros conseguiram passar por diversos enigmas até encontrarem Bethany, apenas para vê-la se afogar dentro de um domo de vidro. Desesperados, os Invocadores conseguiram salvá-la no último minuto, mas Bethany não retribuiu seus salvadores da forma que mereciam. Talvez fosse pelo fato de ter sido raptada, ou de ter experimentado uma situação de quase morte, Bethany acabou surtando após ter sido resgatada, lutando contra os Invocadores, mas não por muito tempo, pois uma mulher desconhecida apareceu na cena e arrastou Bethany para uma porta secreta. No final, esse novo indivíduo na cena do crime não pôde ser identificado a tempo pelos Invocadores, pois ele fugiu logo após ver uma nova pessoa chegando ao local, a líder do clã Ferros, Camille. Foi nessa hora que a grande reviravolta dessa história veio à tona.

De acordo com a Dama Cinzenta, nome pelo qual Camille é popularmente reconhecida, a irmã de Bethany Torek nunca existiu, na verdade, nem o próprio nome de Bethany era real. Antigamente ela era conhecida como Elizabeth, uma baronesa da química de Zaun, que conseguiu se infiltrar no clã Torek quando era mais jovem após se casar com o antigo líder, assim conquistando sua nacionalidade piltovense. Após o casamento, a baronesa aplicou um golpe em seu marido, envenenando-o ao longo de muitos meses, para que ninguém suspeitasse de um óbito imediato, fazendo com que ela adquirisse metade do poder do clã, sendo a outra metade passada para o irmão do falecido líder, mas que já era suficiente para que ela juntasse suas novas atividades de Piltover, a Cidade do Progresso, com suas antigas atividades de Zaun, como a entrega de drogas no Calçadão e o furto de tecnologia piltovense.

Tudo isso foi descoberto por Camille após uma severa investigação sobre a baronesa, depois de algumas ações suspeitas da mesma enquanto ainda fazia parte do clã, como os contatos cada vez menos discretos com negociantes zaunitas. Descobriu-se também que após o massacre do assassino em série Khada Jhin, a baronesa começou a ficar estranha, surgindo rumores de que ela havia adotado uma irmã ou, até mesmo, inventado uma irmã imaginária. Alguns boatos também diziam que ela tinha algum distúrbio bipolar, fazendo com que ela se tornasse a própria irmã. Se este último boato estiver correto, dá para chegar a conclusão de que esta mulher é uma desequilibrada com um parafuso a menos, visto que ela também gostava de fazer jogos de tortura com seus antigos empregados, assim como também desejava fazer com nossos queridos e inocentes Invocadores.

E por falar em seus empregados, talvez você esteja se perguntando neste exato momento “Já que a baronesa provavelmente era a mulher que fugiu da cena do crime, então quem era a falsa Bethany que estava se afogando quando os Invocadores chegaram?”. Os Invocadores também se questionaram sobre isso e foram investigar a sala para onde o corpo da mulher havia sido arrastado, encontrando-a em estado de pânico. Na realidade, aquela pobre mulher era apenas mais uma das vítimas da baronesa, uma empregada do clã Torek que foi vestida com as roupas de Bethany e colocada naquele domo de vidro contra a sua vontade. Ela então foi acolhida pelos Invocadores e levada diretamente à força policial de Piltover, a Cidade do Progresso, onde deporia sobre o caso.

Segundo seu depoimento, a empregada, que preferiu manter o anonimato, revelou que era inocente e foi manipulada e torturada pela baronesa no local onde foi resgatada. Um outro empregado, ao qual ela estava apaixonada, também havia sido torturado por Elizabeth, mas acabou não resistindo devido aos seus graves ferimentos, tudo isso momentos antes dos Invocadores chegarem ao teatro e na frente da empregada. Isso foi o suficiente para que a coitadinha surtasse e lutasse contra os Iniciados quando eles a salvaram, pois ela já não sabia mais em quem confiar. Os Vigias alegaram que as informações da empregada pareciam verídicas e a liberaram, encaminhando-na direto para tratamento psicológico.

A baronesa Elizabeth continua foragida, mas boatos dizem que ela retornou ao seu antigo lar, Zaun. Agora, tanto o Instituto quanto os clãs Ferro e Torek, embora não estejamos trabalhando em conjunto, buscam informações para descobrir o paradeiro deste demônio em forma de gente.

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